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SAÚDE 29/01/2019 Bazar no CAPS II de Franco reverte renda em prol dos frequentadores

Bazar no CAPS II de Franco reverte renda em prol dos frequentadores

Está funcionando no Centro de Atenção Psicossocial Luiz Marcelo Mazarini Novaes, o CAPS II de Franco da Rocha, bazar de roupas e acessórios e outros produtos (novos e usados), todos recebidos em doação da comunidade e funcionários do local.

Segundo a gestora da unidade, Ana Paula Batagin Andreto, o objetivo da venda desses materiais é reverter a renda em benefício dos frequentadores por meio de passeios e materiais utilizados nas oficinas.

O bazar funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17 horas e o CAPS II está localizado à R. Dr. Armando Pinto, nº 105, no Centro de Franco da Rocha .

Trabalho

O Centro de Atenção Psicossocial de Franco da Rocha completou 4 anos de funcionamento em novembro do ano passado e já avaliou cerca de 400 pessoas nesse período. O equipamento público integra o rol de serviços da Saúde e trabalha a reabilitação das pessoas que possuem transtornos mentais, por meio de atividades diversificadas.

O CAPS, que atualmente recebe cerca de 50 pessoas diariamente, mantém uma série de oficinas – jogos, capoeira, entre outras, em parceria com o Centro Cultural. Essas atividades tem por objetivo desenvolver ou fortalecer a autonomia dos frequentadores. “Sabemos que a sociedade não aceita o que é diferente e nosso trabalho é exatamente no sentido de reinserir as pessoas que possuem algum tipo de transtorno mental à sociedade”, destaca Ana Paula.

“O serviço foi o primeiro da Rede de Atenção Psicossocial a ser implantado no município e vem agindo na promoção de acesso à cidadania das pessoas com sofrimento psíquico e também daquelas institucionalizadas há anos no hospital psiquiátrico do Juquery”, concluiu a gestora.

O trabalho visa acrescentar habilidades às pessoas, diminuindo o dano causado pelo transtorno mental e envolvendo todos aqueles que fazem parte do processo de saúde-doença, ou seja: frequentadores, familiares, profissionais e comunidade em geral. A batalha pela reinserção social começa no CAPS, mas direciona-se à comunidade para que a pessoa tenha acesso ao seu próprio território e à sua família.

Além das oficinas de convivência, o CAPS II dispõe de grupos de apoio e acompanhamento médico que visam evitar a internação hospitalar e construir autonomia tanto dos frequentadores quanto das famílias.

(Texto e foto: Adriana Carvalho)