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DIA DA MULHER 09/03/2018 Servidores da prefeitura assistem palestra sobre empoderamento feminino

Servidores da prefeitura assistem palestra sobre empoderamento feminino

“Mulher! Mulher!
Na escola em que você foi ensinada
Jamais tirei um 10
Sou forte, mas não chego aos seus pés”.

Foi ao som de Erasmo Carlos, com a música “Mulher (Sexo Frágil)”, cantada pelo músico Fernando Olivo, que a palestra sobre empoderamento feminino teve início. O encontro, promovido pela Secretaria de Gestão Pública, ocorreu no Centro Cultural Newton Gomes de Sá, na tarde da última quinta-feira (8) em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.

Apresentado pelo cantor, coach empresarial, psicólogo e ator Sérgio David e com intervenções cênicas da atriz e também cantora Gueth Marques, o encontro reuniu cerca de 40 pessoas e teve como principal objetivo promover o empoderamento das mulheres e a conscientização do seu potencial na sociedade, além de abordar temas como representatividade, racismo e luta por mais direitos.

As mulheres ainda ganham cerca de 25% menos que os homens e mesmo sendo maioria nas universidades, após formadas, elas não costumam ocupar cargos de chefia, sendo que apenas 16% dos presidentes de empresas no Brasil são do sexo feminino. Esses dados foram apresentados à plateia para mostrar que, apesar das mudanças que vêm ocorrendo na sociedade, ainda há muito o que se conquistar, e a transformação do cenário atual pode ser feita diariamente por todos, homens e mulheres, seja no trabalho, na rua ou em casa.

Fabiane Cristina de Azevedo, funcionária do departamento pessoal da prefeitura, assistiu à palestra e se emocionou com as músicas cantadas pelo time de palestrantes. “Nos dias de hoje ainda existe muito machismo por parte das pessoas e é sempre interessante a mulher saber que ela pode mais. É importante que nós saibamos a força que temos para levar isso pro dia a dia”, afirma.

Maria da Penha, Oprah Winfrey, Tina Turner, esses foram os nomes que Sérgio David trouxe para mostrar aos presentes exemplos de mulheres que enfrentaram a violência doméstica, o machismo, o preconceito e tornaram-se bem-sucedidas.

Ao final, o grupo cantou “Maria Maria”, de Milton Nascimento, como uma forma de homenagear o público feminino presente, lembrando que todas as mulheres podem ser o que elas quiserem e que, com a força e garra que já possuem, podem sim, transformar a sociedade, tornando-a mais justa e igualitária.

(Texto e foto: Luana Nascimento)